Já não
sabia quando tinha começado aquela perseguição. A única coisa que tinha
consciência é que era impossível, nunca conseguiria apanhá-lo!
Assim que
me levantava, olhava o relógio e dava início ao ciclo. Era uma loucura!
Começava por me apressar e acabava sempre numa enorme correria pela rua
fora… Tropeçava de cansaço…
- Parem
esse homem! – gritei caindo por terra.
Ninguém
me ajudou.
Uma
menina olhou-me e perguntou baixinho:
- Quem
era?
- Era o
Tempo. Mais uma vez fugiu!
Sandra Lopes
– Pai!
– Sim, filho…
– O que é o amor?
Perguntou o André.
O pai virou-se na cama e olhou-o com ternura. Não sabe o que dizer. Quedou-se espantado e sorriu. Sentou-se ao seu lado.
– Como te poderei explicar o que significa o amor? Tens apenas seis anos.
Após reflectir um pouco, o pai, abraçou o filho carinhosamente e disse-lhe ao ouvido:
– Filho, o amor é poder abraçar-te e dizer que tu próprio és fruto de um grande amor.
Pedro Jardim, Sintra
– Sim, filho…
– O que é o amor?
Perguntou o André.
O pai virou-se na cama e olhou-o com ternura. Não sabe o que dizer. Quedou-se espantado e sorriu. Sentou-se ao seu lado.
– Como te poderei explicar o que significa o amor? Tens apenas seis anos.
Após reflectir um pouco, o pai, abraçou o filho carinhosamente e disse-lhe ao ouvido:
– Filho, o amor é poder abraçar-te e dizer que tu próprio és fruto de um grande amor.
Pedro Jardim, Sintra
"Ponto
e vírgula"
Quando eu
nasci, a minha mãe disse-me que havia de ser alguém importante, capaz de fazer
as pessoas pararem. Graças a mim, as pessoas iam entender-se muito melhor! E um
dia havia de encontrar alguém também importante e juntos seriamos ainda mais
fortes. E eu acreditei. Claro, as mães sabem tudo! Então, alguém me explica
porque razão tanta gente se esquece de mim? Já vos disse quem sou? Chamo-me
vírgula e sou casada com um lindo ponto!
Ana Gomes
Um pai, sua filha de 2
anitos, viam televisão. De repente:
– PAI!!!
– O quê filha?!
A sua filha respondeu:
– PAI!!!
– Diz o que queres filhota, diz ao papá!?
A filha respondeu:
– PAI!!!!
– Filhota! Não dizes nada, só Pai, só Pai, ok!!! Diz-me lá, meu Amor?!
Olhando-o, a filha esticou os braços, o Pai agarrou-a e disse:
– Anda cá, meu Amor…
Olharam-se fixamente, sorriram felizes e a filha abraçou-o, com seus bracinhos dando palmadinhas nas costas do Pai, disse suspirando:
– PAI!!!
Jorge Barradas– PAI!!!
– O quê filha?!
A sua filha respondeu:
– PAI!!!
– Diz o que queres filhota, diz ao papá!?
A filha respondeu:
– PAI!!!!
– Filhota! Não dizes nada, só Pai, só Pai, ok!!! Diz-me lá, meu Amor?!
Olhando-o, a filha esticou os braços, o Pai agarrou-a e disse:
– Anda cá, meu Amor…
Olharam-se fixamente, sorriram felizes e a filha abraçou-o, com seus bracinhos dando palmadinhas nas costas do Pai, disse suspirando:
– PAI!!!
O vento
chegou zangado. Fustigou-me o corpo, fez voar o chapéu e o cabelo bailou em liberdade. As
gaivotas vieram juntar-se ao chapéu que voava como se fosse uma delas. Corri
que nem uma louca atrás dele. Mas o vento decidiu contrariar-me e, soprando
mais, levou-o para o longe. Não era mais que uma sombra quando o mar o engoliu.
E, com ele, o mar engoliu, também, os meus inquietos pensamentos que partiram
numa viagem sem retorno.
Ana
Paula Oliveira, 51 anos, S. João da
Madeira
Era boa
companhia para si mesma, quase lhe convencia o pensamento. Sentada em frente ao
mar numa tarde de quase primavera, entretinha-se bem com o livro nas mãos, numa
quase viagem. O sol rodeava a pele, era quase presença, quase ternura,
abria-lhe um quase sorriso. O areal acolhia num colo quase suave, quase um
abraço a moldar o seu corpo, quase esquecido. Quase se entregou àquela tarde
quase calma e se deixou mergulhar num sono quase profundo.
+
Senta-te
aqui. Não, aí não. À minha frente, para eu te ler os olhos. E conta-me
histórias. Despeja as palavras consumidas do dia, solta gemidos e risos. Das
horas, do tempo. Encontros, desencontros, quantos foram? Que rostos passaram
por ti? Sentiste o vento logo cedo? Era frio, encolheu-me por baixo do casaco.
Depois ouvi o melro anunciando o dia e a cor da jornada a nascer. Deixei de ter
frio. Conta-me histórias....anda, não as guardes para ti.
Helena Eça
Foram três
anos de espera, mais muitos anos de ponderação. O Sérgio chegou em Julho, com
dois anos acabados de fazer. Um doce, um chocolatinho delicioso. Já lá vão
quase três anos e parece que foi ontem. Mas também parece que nunca existiu vida
sem Sérgio. Foi um sol que me entrou pela casa dentro. O sorriso dele, que de
início era raro, enchem-me a alma e o coração. O meu desejo é que ele cresça
feliz.
Madalena Mota
Escrever?
Com o lápis bem afiado, correm ideias pelo papel. Corro também. Preciso
agarrá-las! Falar com elas, sentá-las nas linhas. Deixá-las alinhadas para
contarem a sua história e para que possam perdurar na memória.
É difícil,
por vezes, escolher-lhes um lugar. São irrequietas, não ligam, chamam amigas
para falar, trocam de sítio, brincam nas entrelinhas, saltitam por aí sem nunca
nos consultar! Parecem crianças a brincar no jardim, mas a verdade é que tudo
se compõe no fim!
Sandra Lopes
Chegaram mais umas, que divertido que tem sido!
ResponderEliminarMargarida, se é divertido para si, imagine para nós!!! E eu estou contente, porque pela primeira vez deixei os outros lerem o que escrevi; mesmo que sejam só 77 palavras! Um beijinho,
EliminarAna Gomes
Parabéns pela história Ana Gomes! Gostei muito! Bjs
ResponderEliminarSandra Lopes
Também gostei muito da sua!
EliminarAna Gomes
Ana, fez muito bem! 77 já é um excelente começo :)
ResponderEliminarVá enviando, pode fazê-lo sempre que quiser.
Um grande beijinho x77
Sandra, a sua estava deliciosa, também!
ResponderEliminarE apeteceu-me pôr - nem 76, nem 78 - 77!
Um grande beijinho, envie mais...
Pois é! Tem uma a mais...ops...
EliminarPode-se mudar para:
...saltitam por aí sem (nunca) nos consultar!...
sorry...
Sandra Lopes
Não se preocupe, estava a brincar!!! :)
ResponderEliminarUm grande beijinho
;) Beijinho
ResponderEliminarSandra Lopes