14/06/12

EXEMPLOS - desafio nº 9

Sem E:
Havia um bicharoco patudo.
Havia uma tartaruga tranquila.
O patudo não calava vitórias: sou o mais rápido da nossa mata, gritava!
A tartaruga, cansada disso, lançou a provocação: - Vai uma corrida?
O bicharoco patudo logo concordou!
À tardinha, os animais gritaram: - Partida!
O patudo ganhou distância mas a tartaruga ia na paz. Assim, quando dormia um sono profundo, não viu a tartaruga cortar a fita rubra ao som da risada dos outros animais da mata!
Manuela Ferrer

Sem U:
A lebre decidira desafiar o cágado para correrem até ao lago. Cheia de si, pensava ser o bicho mais veloz lá do sítio. Ganhar ao cágado (e respectivos familiares) estava mesmo no papo. Mas era dia de grande calor e mal começam a corrida já à lebre apetece dormir. Como achava certa a vitória e o sono reparador, fez-se rápida à soneca. E o cágado esforçado, andando descansado e sem ambicionar vitória, foi o primeiro a chegar.
Rosário Caeiro

Sem E:
Uma tartaruga mais um láparo com abanos agigantados combinaram uma corrida numa fria manhã outonal. Logo o láparo passou adiantado. Com minutos a sobrar... com a tartaruga já longínqua , surgiu ao láparo um sono inusitado. Como a confiança não o trairia, logo arranjou conforto no musgo fofo. Assim dormindo solto não viu a tartaruga passando calma rumo à sua vitória.
Quando acordou, já ultrapassado, não podia imaginar: por um sono traidor, foi a tartaruga a vitoriosa!!
Rosário Caeiro

Sem E
Não foi por acaso, não! Ganhando a corrida ao galgo, a tartaruga ganhou a aposta.
Mas, do início, vamos a história contar.
Numa morna manhã, a tartaruga, vagarosa, divagava. Um galgo distâncias galgava. Irónico, zombou:
– Mandriona! Com tal ritmo, tanto vagar, quantas vitórias irás alcançar?!
– Vai bugiar. Vai uma aposta?
O galgo riu. Aprovou a proposta.
Confiado, à sombra dormiu, sonhou...
A tartaruga, ultrapassando-o, a fita ambicionada cortou.
Vitoriosa, muito orgulhosa, bradou:
– Fanfarrão! Tiras daqui a lição?
Ana Paula Oliveira

SEM U:
A osga saboreava o sol, sendo inadvertidamente interrompida pela vespa.
- Pára de me incomodar com essa ideia de corrida. Osga rasteja, não voa.
Após grande insistência e com o compromisso da vespa de voar baixinho, a osga aceita o desafio.
Rastejando, percorre metro a metro, sempre com a vespa a liderar o caminho, até o agradável odor do pólen a atrair irremediavelmente. Com a barriga agora cheia, volta à corrida, mas já a osga passara a meta.
Quita Miguel

Sem R:
Um bicho lento,
de vetusta idade,
um bicho adiantado,
de patas tamanhas,
com vontade de conhecimento
em tempo e distância qual o mais veloz
iam caminhando com meta no encalço.
Mas logo o bicho adiantado se ensonou.
E confiante no avanço que levava
ao sol se deitou.
O bicho lento vinha longe.
Mas no engano do tempo que passava,
foi seguindo caminho.
E quando mal pensava
à meta chegava.
O bicho ensonado,
de confiança abalada,
ficou devastado!
Rosário Caeiro

Sem U:
[A corrida da lagarta e da formiga]
 Está a lagarta sossegada a comer. Diz-lhe a formiga:
– És tão indolente. Aceitas correr a maratona contra mim?
A lagarta pensa:
– Esta é mesmo tonta, não conhece o segredo das lagartas.
Responde:
– Só se a corrida demorar sete dias e sete noites.
A formiga desata a correr.
A lagarta metamorfoseia-se. Ao sétimo dia, as asas estão prontas. Levanta voo, passa sobre a esfalfada formiga e corta a meta.
Despeitada, a formiga morre de apoplexia.
Carlos Alberto Silva, Leiria

Sem R:
Lebinha vivia se gabando, toda exibida!
Desafia cascuda à uma competição. Vence a mais ágil, diz.
Cascuda aceitou, enquanto a amiga contava já como ganha. Fox foi escolhida a juíza.
Saída dada.
Lebinha sai muito adiante.
Cascuda lenta em seu passo.
Lebinha contando com o êxito deita e pega no sono.
Lebinha não viu que Cascuda a passou. Após a soneca
continua a sua meta, com jeito de campeã.
Mas cascuda, passou a linha de chegada, venceu!
Chica, Brasil – também no blogue

Sem R:
O gato e o esquilo
O gato, bonachão, desafiou o esquilo, todo esquisitão:
- Coitado, tão pequeno, não chega ao meu dedão! Estou a desafiá-lo: no embate eis-me campeão!
No dia datado, a chispada começou. Debochado, o gato mandou um beijinho ao esquilo, todo suado, quando chispou léguas adiante. 
Cansado e confiante, o gato deu-se uma soneca: "já estou bem adiante..." pensou!
O esquilo, continuamente constante, não desistiu e se adiantou. 
Viu a linha de chegada, e jubiloso, festejou!
E o gato...lastimou!
Bia Hain, Brasil

Sem R
No Polo Sul, o gelo pede que andem quentinhos o que compulsa os seus habitantes a atividades de jogos. Antes dos alimentos, e enquanto os mais sonolentos se passeiam pelo espaço dos sonhos, os mais destemidos combinam competições despicadas. Um dia, foi a vez da foca e do pinguim. Ela pensava em nenhuma hipótese, mas quando o convencido do pinguim se alheou do jogo metendo-se no paleio com uma gaivota, esqueceu-se e deu o êxito à foca.
Vanda Pinheiro

sem U
Zombava o Coelho do Cágado!
– Ó morcão, ó anjinho!!! Dá corda aos sapatos, moço!
A cada hora o martirizava com desafios parvos:
– Corres até à sombra do candeeiro? Oh, não dá! Até a sombra corre mais! Ah, ah, ah…
Farto, o cágado aceita, impondo grande distância. Saboreando sossego prolongado.
Tendo partido a toda a brida, o coelho pára, descansa, adormece.
Determinado no ritmo, o cágado vence, zombando agora:
– Corres mais? Vai à frente, vê se já ganhei!
Luís Marrana, 52 anos, Miranda do Douro

sem R
Ufano, o Coelho dizia do Cágado:
–‘Tá bom, ‘Tá! O gajo pede licença a cada pata! Nunca mais é sábado!
Paciente, o cágado ouvia, engolindo com azia!
Um dia, levantou o Coelho a voz:
– Olhó Sô Cagádo! Vai veloz! Um despique ó fim d’Avenida?
Manhoso, lançou-lhe o isco:
– Dez vezes a avenidazinha?
Fez o coelho 92% da distância, sentou-se:
– Dá sono, tanta velocidade!
E... sucumbiu!
Ganhou o Cágado. Bem disposto diz:
– Sô Danonininho, faltou só um bocadinho!
Luís Marrana, 52 anos, Miranda do Douro

Zombava o Láparo da Tartaruga!
Oh, morcão!! Dá corda aos sapatos, moço!
A cada hora a martirizava com graçolas parvas:
‘Bora lá a uma corrida?
À sombra do lampião!
Oh, não dá! A sombra já partiu!
Fartinha, a Tartaruga topa, impondo larga distância. Ávida por paz duradoura.
Partindo a toda a brida, incauto, o Láparo pára, dormindo um sono profundo.
Aplicada no ritmo, a Tartaruga ganha, zombando agora:
Tic Tac, Tic Tac, Trimmmmmm!!! Acorda!, a Tartaruga ganhou!
Luís Marrana, 52, Oliveira do Douro

Tal como aquela história... Não é Verdade?
Camilo e Rodrigo estavam prestes a correr pelas vidas deles...
Corrida essa, lembrada sempre... Por ser bastante divertida...
A meio, Camilo pára, ganharia avanço depois...
Mas Rodrigo vai sempre, pondo em perigo a vitória do adversário...
Camilo acaba por reparar, mas é demasiado tarde...
Rodrigo já ganhara, terá sido fácil...
E é aí que Camilo relembra a antiga história, que a mãe lhe contava em criança...
– Fiz mesmo de lebre desta vez, mas não mais assim será!
Rickyoescritor, 11 anos, Pedroso, VNG

CORRIDA na SAVANA
No mundo animal, havia muita confusão, por causa da corrida.
A cabra branca, mais o caracol riscado, iam provar aos outros animais,
qual dos dois cortava a fita, no final da corrida.
Tinham apostado, coisa invulgar...!!!
A cabra, saltitando, ia com muita confiança. Parava aqui ou ali, para trincar
mais um tronquinho, contudo, parou muitíssimo!
O caracol não parou, nunca, arrastando o corpo, mais a casa às costas.
Conclusão, o caracol cortou a fita.
Ganhou a corrida!
Arminda Montez, 75 anos, Queluz

Os miúdos foram brincar para o jardim. O pai não os proibira de andar no baloiço, mas os miúdos acharam o baloiço maçador.
Foram jogar à bola com outros miúdos da sua rua. Quando acabaram o jogo da bola jogaram à apanhada; o António não gostava da apanhada, e foi jogar às cartas para casa do amigo Luís.
Quando acabaram o jogo, voltaram a jogar à bola. 
Quando o pai os chamou para almoçar, eles foram logo.
São Sebastião, 68 anos, Glória Estremoz

Uma lição dada
Nunca cansar! Caminhar, ir always rumo ao plano! Assim dizia a calma, parcimoniosa Lady, para a qual o difícil não tinha oportuno. Aldo, o moço habituado a corridas tirou graça, provocando-a. Topada a provocação foi buscar ultrapassar. No dia acordado, partiram rumo ao ponto, Aldo muito dono da vida, parou, tranquilo... Dormiu!
Assim foi Lady, na calma, ao modo próprio, quando Aldo, acordou... Viu Lady passar na linha! Não havia mais como ultrapassa-la!
Foi assim!
Uma lição!
Roseane Ferreira, Estado do Amapá, Macapá, Extremo Norte do Brasil

Com calma, vamos lá!
Mariquita caminhava tranquila, passando na rua ampla, florida.
– Aiiiiiii, o raio da miúda! –  gritara a idosa, com mala azul na mão.
Madá chocara com Mariquita. Vivia na casa ao lado, a chata! Miúda bonita, sim, mas brusca, cansativa...
– Vou atrasada para a aula de filosofia – gritou.
– Totó! – sussurrou Mariquita, continuando na calma habitual.
Madá, com passo rápido, caiu no pátio comum, logo ali. Ficou parada, magoada, a chorar.
Mariquita passou a sorrir. Madá não foi à aula.
Sandra Pilar Paulino, 44 anos, Barreiro

Sentia-se cansado, enfadado com tal altivez. O galgo, mais elegante e mais leve, sabia que andava mais facilmente que o cambaleante texugo. Assim, passava o dia desafiando o velho texugo. Vivido e inteligente, o texugo montou um esquema. Pediu às amigas que, ao longo do caminho, assediassem o vaidoso galgo. Embebecido pelos elogios, o tolo galgo foi dialogando com todas as falsas simpatizantes. O texugo avançou lentamente, chegando à meta, enquanto o tolo galgo caía na cilada.
Amélia Meireles, 62 anos, Ponta Delgada

'Rápido, muito rápido anda, pois a linha final aguarda por ti, tartaruga, mas após a minha glória.' Atira com sarcasmo a lagomorpha. Ah! Ah! Ri já a gozar a vitória gloriosa. 'Vou chonar na palha macia. Tu, vai adiantar caminho. Chispa daqui!' A manhosa passado uma hora acorda. 'Tartaruga?' -grita intrigada. Nada. Foi dormir,  magicou.  Ala para a vitória, com corrida alucinada. Vivas. Hurras! Aplausos. Sorri. Atónita fita a vitoriosa tartaruga a rir orgulhosa, içada por todos.
Rosa Maria Pocinho dos Santos Alves, 52 anos, Vila Nova de Ancos

A chita e a minhoca (sem R)
A chita convida a minhoca:
– Vamos a uma competição?
– Sim, vamos!
Começa a competição e a chita vai muito adianta. A minhoca vai muito lentamente. A chita continua com muita velocidade e a minhoca vai deslizando lentamente.
A chita decide:
– Faz-me bem uma sesta!
A chita deita-se e dorme. A minhoca alcança a chita e continua sem descanso.
A chita levanta-se e vê que a minhoca tinha chegado à meta.
A minhoca ganha e levanta a taça.
3º anos da EBi/JI de Porto Salvo, Agrup de Escolas Aquilino Ribeiro

Vamos a uma corrida?, disse o caracol
Vamos, responde a formiga.
Mas como ando mais rápida, hei-de ganhar-te.
Está bem, veremos.
Combinaram o dia da corrida.
A formiga avançava, rindo-se do pobre caracol.
Até se lembrar de tirar bela soneca.
As irmãs trabalhavam, ela dormia, e o caracol 
ganha a corrida.
Acorda assarapantada e descobre a derrota.
E ainda por cima, chega a casa, encontra a porta fechada, 
com o letreiro:
Vais comer e dormir, onde trabalhaste.
Natalina Marques, 57 anos, Palmela

Desafio-texto sem (i)
Os casacos que o João tem são pretos, outros são amarelos, outros castanhos e alguns são rosa, mas como os rapazes gozam com ele, o João achou que os rapazes ao gozarem com ele estão a ser tontos, porque o rosa é para todos e o João perguntou-lhes:
– Porque é que vocês acham que o rosa não é para os rapazes?
– Porque é claro, não é para os rapazes, percebeste João?
– Eu não gosto – responderam-lhe os colegas.
Margarida Monge Soares Mendonça, 9 anos, Lisboa

Eurídice Rocha - desafio nº 9
Diabo na banca
João mais Augusto
Dois indivíduos. Duas contas. Igual banco. Duas vidas por trabalho. Pois toda vida João trilhou, foi conquistada por passos básicos. Augusto andava muito ansioso… amava dominar a sua conta bancária com capital, com muito lucro. João vivia gosto da partilha com outros. Augusto avançava no banco com fundos, quais, não imagina o próprio diabo! João, já idoso, partilha uma vida pacata com humanos, pois, vai amando. Augusto pisa na banca rota – disputa mais disputa. 
Eurídice Rocha, 50 anos, Coimbra

Regina Gouveia ― desafio nº 9
Vou contar uma história já “com barbas”, muito antiga, duma corrida.
A tartaruga, vagarosa, ganhou a uma rival, muito ágil mas vaidosa.
Ganhou como, afinal?
Vou contar a história omitindo uma vogal.

A vaidosa provocou a vagarosa. A vagarosa anuiu.
Vou ganhar a corrida! Vou ganhar a corrida!
A vaidosa bradava, gozava… Quanto riu…

Como ia adiantada, optou por uma parada, à sombra duma latada.
Tranquila, dormiu.
A vagarosa foi andando, andando com vagar, acabando por ganhar
Regina Gouveia, 71 anos, Porto


(sem U)

O cágado foi convidado pela lebre para participar na maratona florestal.
Este aceitara imediatamente... sempre aceitara todas as batalhas da vida.
No início da corrida, a lebre atinge rapidamente enorme vantagem... nem via o cágado, coitado!
Então, decide descansar perto do rio, à sombra do pinheiro gigantesco... seria reconfortante refrescar os pés.
Todavia, devido ao relaxamento excessivo, adormece, sendo alcançada pelo cágado. Este, apesar de lento, com persistência vence a corrida!
A coragem foi recompensada pela vida.
Susana Sofia Miranda Santos, 38 anos, Porto

Lição
Era certa vez, determinada corrida entre lince e caracol. 
Lince animal veloz, patas largas, pelagem espessa. 
Caracol lento, nanico, carapaça em espiral.
Corrida sobreveio em floresta na Serra Penas Libres.
Partiram para meta. Lince arranca, pára, agarra lentes, enxerga adversário. Caracol arrasta-se com esforço, labor afinco.
Lince pára a descansar. Caracol transcende-se e corta a meta. Lince vê-se passado, corre, tropeça no tronco, perde corrida.
Lince teve prova: não se deve desprezar as distintas espécies de animais.
Sérgio Felício, 38 anos, Coimbra

Adoro o mar
Sentada no banco, olhava para o mar, e olhava para a alma.
Os pensamentos eram nebulosos e confusos. Esperançosa, esperava pela ajuda do mar.
Sou alegre, sou uma mulher alegre, mas o meu fado não tem encanto.
O mundo parece-me uma bola resplandecente e bela.
Pouco a pouco o mar faz-me na alma o seu trabalho, e eu acalmo.
Na alma, agora, a ternura voltou, mas a esperança nunca.
Vou voltar sempre, sempre para ver o mar.
Celeste Bexiga, 68 anos, Alhandra

Adoro dançar
Não, não vou dançar!
Amanhã vou bailar contigo uma valsa, quiçá Strauss, como tu gostas.
Vamos voar, agitar, balançar, sonhar.
A dança faz prodígios no nosso coração, na nossa angustia, tudo passa com a música, o som, a magia.
Minha alma não dói quando oiço, danço ao som da música.
Salsa, tango, funáná, valsa, tantas danças!!
Mais uma das maravilhas da vida.
Quando danço não sofro.
Para mim, na dança, há sonhos, sorrisos, olhos brilhando como jóias.
Celeste Bexiga, 68 anos, Alhandra

Viagem
Ela veio de longe.
Neste momento está deitada, enrolada nas mantas, confortavelmente deliciada.
O vento sopra forte, assobiando. Grossas gotas vão caindo. O mar zangado, impõe respeito. Não lhe apetece levantar.
Por fim, vai abrir a janela.
Vila de pescadores mareantes, fica no oeste.
Passa lá férias. Finalmente sai de casa.
Passeando pela vila, matando o desejo de se sentir em casa. Sorri para si.
O encontro foi bom, entregaram-lhe papeis que precisava.
A viagem foi boa...
Celeste Bexiga, 68 anos, Alhandra

Salvação
Passaram anos.....
Minha vida tinha acabado quando acabou a sua vida.
Fui com a minha filha, continuo com a minha filha.
Morri, mas para castigo a vida voltou.
Os anos passaram.
A salvação sorriu para mim.
Vi na minha alma o riso indo no caminho da minha salvação.
Não salvação total, mas salvação, para amar minhas duas almas.
Ficaram cá, para voltar a rir, com amor.
Agora, o riso curou minha dor.
Tão dolorida!
Ainda não morri.
Celeste Bexiga, 68 anos, Alhandra

Todos os passos dados são uma lição para a vida. Muitos caminhos mostram tanto um lado sombrio como doloroso, mas continuo a caminhar com força. A dor mói, pisa, mas não mata, pois consigo ultrapassar todos os obstáculos. Já não sinto a agonia, prossigo a jornada, cumpro a missão. Não sofro mais, não choro mais, pois agora agarro a vida com as minhas mãos. Sim, sou grata por tudo, cumpro os sonhos, inspirando todos à minha volta.
Joana Miranda, 12º CT3 da Escola Secundária José Saramago-Mafra, prof Teresa Simões

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