Quando mãe e filha se juntam, e as palavras ganham vida, acontece assim... Ana Paula Oliveira adaptando um soneto da mãe!
– Bateste à minha porta, poesia! Voltei-te as costas, não te recebi. Não quis pensar em nada, apartou-se de mim qualquer magia.
– Quis inundar-te, não me recebeste! Disseste-me não!
– Minhas mãos, de trabalho, estão cansadas.
– Podias descansar em mim!
– Minhas ideias, de oprimidas, ficaram pardas.
– Quis iluminar-te o pensamento!
– Cheio de dor está o meu pobre coração.
– Quis serená-lo, não me atendeste!
– Agora, arrependida, sinto dor. Não atendi o teu apelo, fui cruel.
Partiram, então, em direções opostas.
Dorinda Oliveira (mãe - 72 anos) e Ana Paula Oliveira (filha - 51 anos)
Aplausos!!maravilha!!beijos pra todas!chica
ResponderEliminarComo sói dizer-se nesta nova linguagem do SMS: Xlente!
ResponderEliminarEu bem disse que iam gostar... :)
ResponderEliminarUm beijo para cada
muito bonito... pelas palavras e pela cumplicidade entre mãe e filha. Parabéns às autoras!
ResponderEliminarFoi mesmo uma cumplicidade bonita... Um beijinho!
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