– Interrompi o teu deleite – começou ele, rindo-se assim que o puxei mais para perto, de modo a poder sentir o aroma delicioso da amora silvestre.
Com esmero e precisão colhi um fruto do meio das silvas e coloquei-lho entre os lábios. Ele recebeu-o com a avidez de quem raramente tem ocasião para apreciar os sabores do campo.
Depois ficámos ali abraçados, só sentindo o perfume com que a natureza nos presenteava e esquecendo a hora do regresso.
Quita Miguel
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