O irresistível aroma da tarte de amora
Da janela entreaberta, desprendia-se um aroma irresistível. Pedro e Afonso largaram a bola e aproximaram-se, sorrateiros, do quintal da vizinha. Mal os pressentiu, o anafado gato amarelo bufou e esgueirou-se para cima de uma árvore.
Parados debaixo do parapeito, puseram-se à escuta, até se certificarem de que não havia ninguém na casa. Pedro ajoelhou-se, Afonso subiu e lançou a mão à bela tarte de amora. De repente, sentiu que alguém o puxava para dentro. Tinha sido apanhado!
Carlos Alberto Silva
Publicada também em Ficções Breves
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