A pergunta bailava nos meus lábios.
Precisava conhecer a realidade da situação. Não lhe podia
perguntar directamente. Talvez vivesse mais feliz na ignorância, como se o véu
do desconhecimento fosse o meu purgante para a culpa. Quando a
olhei nos olhos soube a resposta. Era o fim. Passei a mão pelas flores em forma
de campainha. A dedaleira do jardim tinha encontrado o seu
uso...a morte! Ninguém iria desconfiar da nossa conspiração. Finalmente a
fortuna seria minha!
Alexandra Rafael
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