A droga côa nas
veias de Madalena da mesma maneira, lenta e suave, que a avó coava o café aos
domingos, depois da missa.
Sente o cheiro a café e deita-se
no chão sujo e frio à espera que a avó a acorde. Mas a avó não vem e ela
estranha.
Ouve o latido de um cão,
pressente que é o Thor, mas o Thor morreu quando ela tinha treze anos. Não
tenta perceber, deixa-se ir, oca.
Lena Pacheco, 31 anos, Funchal
Sem comentários:
Enviar um comentário