Anda atrás de um sentido para a sua vida. Mas,
tonta
que é, nada
a satisfaz e a vida só fará sentido se casar. Tanto se lhe dá que ele seja um mulherengo depravado
sem emenda!
Foi à rasca que conseguiu sacar dele a promessa do tão
desejado casamento. Arcas abarrotadas de rico enxoval esperaram,
durante um ano, o grande dia.
O grande dia chegou mas, afinal, mostrou-se curto, muito
curto. Quanto às arcas… nunca se abriram.
Ana
Paula Oliveira, São João da Madeira
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