Hoje, o Pedro começa o dia muito atrasado. Tem de se vestir apressadamente, tomar o pequeno-almoço com urgência, lavar os dentes, correr e acordar com violência. Pensa que seria bom ter o poder de fazer o tempo voltar atrás. A porta chama-o incessantemente, a correria acelera-lhe o coração e, de repente, o Pedro pára. E optar? Senta-se e respira. Pega no telefone. A velocidade não só não detém o tempo, como aleija a vida e o dia.
Clara, Lisboa, 36 anos
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