Sou um país pequenino, simpático, cheio de luz. Pacífico e
paciente por natureza, neste momento trago o semblante carregado, enrugado de
preocupação e ensombrado pelo medo, dúvida e insegurança.
A todos que me governam e governarão só peço que não me
contagiem com a sua incompetência e mediocridade, que não me metralhem com
decretos estapafúrdios nem apressados.
Lembrem-se que eu sou feito de gente.
Apontem-me o caminho certeiro, coerente, para não sentir
vergonha de me chamar Portugal.
Ana Paula Oliveira, Santa
Maria da Feira
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