Ele olhou em
volta, as cadeiras vazias, a mesa farta… a máscara da solidão. Suspirou de
cansaço. Levantou-se, vestiu o casaco e saiu. A vida lá fora borbulhava de
emoção. O relógio dava as últimas badaladas. Meia-noite. No meio daquele mar de
gente sentiu uma mão quente no ombro. Virou-se para uma cara sorridente, cheia
de vida.
– Feliz Ano
Novo! – disse ela. Pôs-se nas pontas dos pés e agarrou-o para um beijo. O
primeiro de uma vida nova.
Alexandra
Rafael
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