O champanhe estava pronto, as passas também, só faltava o
relógio dar as doze badaladas. O silêncio era apenas interrompido pelo ranger
das cadeiras, que sendo poucas, tinham de suportar dois de cada vez. Com notas
nas mãos, queriam que a meia-noite chegasse rápido, mas a hora nunca mais
chegava. Esperaram, esperaram até que repararam que os ponteiros tinham ficado
parados a um minuto das 24h. Tristes, perceberam que tinham de esperar um ano
para poder celebrar.
Maria Jorge,
Vila Franca de Xira
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