Quis passar
ao largo do ombro
que me oferecias para me consolar.
Ou seria apenas para me distraíres do que acontecera?
Querias que tentasse esquecer
o que de simples passara a
improvável, as frases
sem esquinas
que se haviam transformado em atrapalhações, os sítios
onde já não cabíamos. Quisemos ser pacientes,
sem sucesso, arrastando assim connosco
o que procurávamos
contar. Agora só nos
resta ralhar, pois nunca
soubemos aconselhar
e não nos conhecemos o suficiente para recomeçar.
Margarida
Fonseca Santos, 52 anos, Lisboa
Neste pequeno texto nota-se a diferença entre uma escritora e uma aprendiz (eu).
ResponderEliminarBeijinhos
Nem diga uma coisa destas! A sério, isso não conta mesmo... Um grande beijinho
EliminarNota-se, nota-se :) e ainda bem porque é assim que aprendemos todos! :))
ResponderEliminarOra, não é nada...
EliminarO que eu gosto é de vos ver todos a participar!
Beijinhos enormes