Eu ia com mais ou menos vontade, sempre assobiando uma
melodia para me distrair.
Certo dia deparei com um lagarto refastelado
sobre uma pedra aquecendo ao sol da primavera. Pela sua dimensão o animal
assustou-me. Ver inesperadamente aquele bicho, meteu-me certo
respeito.
Não apanhei a dita camomila.
Contei à avó Luísa. Riu-se ternamente.
Não tornei mais por aquele caminho, nunca!
Rosélia
Palminha
Nunca mais tornei a ver o lagarto verde. – “ As
Pequenas Memórias”, de José Saramago
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