Acordou estremunhado. Sem tempo nem espaço. Sonhou, uma viagem de sonho. Tudo na vida eram sonhos menos a realidade.
Encontrava-se sobre lajes húmidas, sob o pórtico da catedral e dos cartões que de noite lhe serviam de abrigo.
Enquanto dormia foi a Toronto. Tó que tonto, pensou ao despertar, olha em torno de e para ti, estás roto, despenteado. Noto, sou um sem abrigo mas não sou vagabundo, esta fachada que me acolhe é o meu trono!
Rosélia Palminha, 65 anos, Pinhal Novo
Sem comentários:
Enviar um comentário