Moiramas com o tejo a inundar-nos o coração, engolindo
águas nascentes intemporais, guinada de fado, de chafarizes seculares que deslumbram
turistas incansáveis…
O perfume que eu identifico nos recantos do nosso
fado, sai de todo aquele mar de gente anónima, para se instalar no colorido das
minhas vielas de tascas, de rostos marcados que explicam o espólio de saramago.
Fernando traz os peixes da memória, e eu, junto
de minha mãe, pulo na canastra de uma varina.
Jorge Pereira Gonçalves, 59 anos, Carcavelos
Sem comentários:
Enviar um comentário