Tocava o relógio despertador com a
pontualidade que lhe exigiam, e a casa agitava-se a partir daquele som
frenético e impositivo.
Para nós, crianças, era o prazer
rotineiro; o de saltar para a cama dos pais – e num aconchego de ninho e asas
protectoras, juntinhos e atentos, ouvirmos no Rádio o programa “Companheiros da
Alegria”, cujo timoneiro era um senhor pomposamente chamado Igrejas Caeiro.
A Rádio que perdurou na memória e na
saudade deliciosas dessa infância distante.
Elisabeth
Oliveira Janeiro, 68 anos, Lisboa
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