Parecia-me triste e só. Fiz o que faço
sempre: disse um disparate. Ela olhava-me triste e só na mesma. Há coisas que
se agarram à alma como carraças emocionais e não há disparates que nos salvem.
Ela tinha um ar doente, macilento. QUERIA, ENFIM,
CURAR A ALMA E,
POR CONSEGUINTE, O CORPO. Sempre
tive vocação para missões suicidas e esta, sem dúvida, seria uma dessas. Que só
se cura quem realmente quer ser curado. Ou talvez não…
Alexandra Rafael, 35
anos, Albufeira
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