Naquele momento, na praia,
debaixo de um sol radioso, sonhava…
Como seria maravilhoso partir
mar dentro, qual marinheiro de seiscentos, à procura de outros mares, outras
paragens, outras pessoas.
Talvez até surgissem monstros
marinhos, piratas temíveis ou sereias manhosas, mas tudo seria melhor do que
aquela mediocridade.
Precisava de mudar a
monotonia, preencher os momentos sombrios, resolver aquela solidão.
Sentou-se no penedo mais próximo,
respirou a maresia e releu o seu romance preferido “Piratas”.
Sentiu-se em paz.
Palmira Martins,
57 anos, V. N. de Gaia
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