Sentada na margem, absorta nos meus pensamentos, regresso à infância. Agora
sou uma menina de tranças e calções.
Atiro um seixo à água, vejo-o cair e ouço a minha voz infantil:
–
Mãe, porque é que a pedra faz desenhos na água? Mãe, posso ir brincar com o
barquinho? Mãe, olha, já sei nadar! Oh, Mãe, adormeceste?!
Estremeço.
– Não filha! Só estava a respirar a paz do rio. Água de Julho, no rio não faz barulho.
Palmira
Martins, 57 anos, Vila Nova de Gaia
Desafio
Rádio Sim nº 3 – um dos provérbios dados no fim
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