Era uma vez um mundo com tantas e tão grandes importâncias que mal se
compreendia como cabiam todas num esférico achatado nos extremos. Eram picos de
montanhas, florestas virgens e desbravadas, oceanos salgados e rios doces, sol
e estrelas menores, pássaros que dão concertos em árvores, peixes miméticos,
fauna profusa. A fruir gratuitamente!
No espelho de água, sereno, tecto de arrecifes coralinos, um arremesso
desenha homocêntricas ondas, que fazem ressaltar duas salvíficas gotas,
clamando que fazem falta.
Elisabeth
Oliveira Janeiro, 68 anos, Lisboa
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