Imitem as árvores do caminho.
Erguem-se no espaço, orgulhosas! Dão-nos, sem pedir nada em troca, os
seus
frutos, a sua sombra acolhedora e paz.
Algumas, oferecem-nos a sua casca "a cortiça", com que se
fabricam objectos
lindíssimos, para alem das suas outras utilizações..
Quando há incêndios, que desoladora sensação de perda. Foram seres vivos,
úteis e indispensáveis, que ficaram em carvão.
Chega o Inverno. Regra geral caem as folhas.
Poesia de inverno; poesia do tempo sem deuses.
Arminda Montez, 75 anos, Queluz
Primeiro verso – Obra Poética Completa 1º Volume de José Gomes Ferreira
Segundo verso – "Antologia" de Sophia de Mello Breyner Andersen
Desafio nº 35
– partindo de dois versos de autor
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