Aquele sorriso contagiante enchia-me a
alma, ninguém ficava indiferente àquela boa disposição, de mim roubava-me
sempre uma gargalhada. Com muita pena nossa, fomos obrigados a separar-nos, mas
o brilho, o fogo que seus olhos me transmitiam, guardei-os comigo, para me aquecerem
nas noites de inverno em que o frio e a falta de uma companhia se faz sentir
mais, e também para atenuarem um pouco as saudades do meu amor que teve de
dizer adeus, a Portugal.
Maria
Silvéria dos Mártires,
67 anos, Lisboa
Desafio nº 16
–
uma palavra que define todo o texto
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