Palavras
queria escrever
Sábias
belas que ensinassem
A
quem as quisesse ler
E
que delas precisasse
E
que as minhas palavras
Ao
escrevê-las, delas nascessem
Como
quando a terras lavras
As
sementes proliferassem
E
que dessem tanto fruto
Com
meu simples contributo
Ensinassem
o analfabeto
Apenas
em um minuto
E
que na terra, todo o mal fosse dissoluto
Que
as minhas palavras acordem
Todos
os homens que dormem
E
que, hoje e agora, ponham fim à desordem
Maria Silvéria dos Mártires, 67 anos, Lisboa
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