Agora aos 77 já não lutava, apenas lembrava os idos meses de Agosto e o estio dos calendários.
Sempre lera compulsivamente cada livro, como se uma lufada de ar lhe levasse a memória do anterior.
Ligava histórias entre si e nunca lamentou a vida que os livros não lhe levara.
Agora a história leva-lhe o ciclo da vida e nem os
livros lerão esse passado que por lá levantou do chão de terra castanha e água
cristalina.
Alda Gonçalves, 46 anos, Porto
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