Um casal tinha um filho. Era difícil educá-lo.
– Pedrinho, faz os deveres escolares.
– Fogo! Ainda agora cheguei! Fogo, nem liguei o computador hoje!
– Pedrinho, vem jantar.
– Ó mãe, fogo, o pai nem chegou. Fogo, que pressa!
– Joaquim, este garoto, que maneira de falar.
– Deixa lá, são fases.
– Filho, senta-te aqui, fala com o pai.
– Fogo, vou pró quintal jogar à bola. Fogo!
– Fogo! Fogo!
O pai deu razão à mulher...
Entretanto avolumava-se o fumo vindo do quintal.
– Pedrinho, faz os deveres escolares.
– Fogo! Ainda agora cheguei! Fogo, nem liguei o computador hoje!
– Pedrinho, vem jantar.
– Ó mãe, fogo, o pai nem chegou. Fogo, que pressa!
– Joaquim, este garoto, que maneira de falar.
– Deixa lá, são fases.
– Filho, senta-te aqui, fala com o pai.
– Fogo, vou pró quintal jogar à bola. Fogo!
– Fogo! Fogo!
O pai deu razão à mulher...
Entretanto avolumava-se o fumo vindo do quintal.
Rosélia Palminha, 65 anos, Pinhal Novo
Desafio nº 48 – diálogo em que uma personagem tem um tique
de linguagem
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