Num espelho, Joana fitava o olhar; aquela transmissão visual elucidava-a da transcendência estilística... enquanto o feixe óptico parecia absorto, em transe, todos os que olhavam aquela
pintura envernizada, apesar de elevada tenacidade, continuavam com o cego espantado...
Transferia-se para um colosso translúcido, um espelho que não espelhava,
translucidava, mas Joana definhava o
espanto vário ao proferir: a imagem translúcida
é mais concreta, retrata as minhas ruas imperfeitas da forma singela, enquanto
um espelho se limita a exortar...
Afonso Caldeira, 14 anos, Colégio Andrade Corvo, Torres Novas, prof
Carla Veríssimo
Desafio
RS nº 5 – 7 palavras com TRANS–– (no início, não necessariamente prefixo)
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