Choraste lágrimas de
saudade no final de Agosto. Partiste a contragosto, mas
deixaste-me a gosto beijos que ainda sinto e saboreio. Não
leves desgosto no teu peito. O nosso amor sobrevirá à
tempestade do Inverno, florescerá na Primavera e viverá novamente num outro
Verão. Leva-me no peito, planta-me num vaso no beiral da janela do teu quarto e
rega-me com gosto em todos os teus luares. Viverás… eu viverei…
no sonho o nosso eterno abraço de Agosto.
Maria dos Santos Alves, 36 anos,
Lisboa
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