Desgosto de amor
Dançava como ninguém. Uma dança desenfreada mas por vezes suave, cheia de magia. Desconcertava-me com aquela dança. Desejava-o como nunca desejara ninguém... Despertei para o amor na noite em que me descalcei e dancei ao som daquela música desesperada. Mas, pouco depois, ele debandou. Desenlaçou-se de mim e eu desenfeitei-me e debulhei-me em lágrimas. O som, agora frágil, determinava o meu destino. Sozinha, a dança desfiava dor e desilusão. Desmoronei-me com o meu primeiro desgosto de amor!
Isabel
Lopo, Lisboa
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