Da janela do escritório observava-o desde que fora
abandonado. Diariamente dava-lhe água e uma sandes; nada agradecia.
Uma tarde, cansada das máquinas que transportam as
multidões aos seus compartimentos, deambulei…
Na manhã seguinte, ao sair, esperava-me: enlameado, ferido;
atravessara a cidade atrás de mim.
Abri-lhe a porta. Entrou e acomodou-se. Chamei-lhe Viriato.
Maria Manuela
Antunes Duarte, 52 anos, Lisboa
(história sem desafio)
Sem comentários:
Enviar um comentário