O peso da maquia castiga o corpo dorido, quando na ousadia
do tempo acorda a madrugada revelada
ao ouvido da noite, sem regras
nem preconceitos. Leva a
jumenta airosa pela rédea enquanto tece palavras vãs. Na fonte das bicas matam
a sede de água. Nesse mar
de confidências e desenganos
termina uma etapa de vida por vezes salgada de lágrimas,
outras, um susto de gratidão. A
velhice adormece depois da encruzilhada no caminho que termina.
Era moleira…
Alda Gonçalves, 46 anos, Porto
Desafio nº 54 – pares de palavras com sentido contrário
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