Doem-me os ossos do peso
de viver,
Fraquejam-me os músculos
da leveza da vida,
A vida é o volume,
Da matéria de viver.
A vida é uma bola de
sabão
Viver o seu cerne
preponderante,
Ascendendo num auguro de
rebentação,
Para perecer de uma
implosão,
Num ensaio limitante.
A vida é uma bola de
sabão,
O pólen, que o vento
leva,
E que a flor, impotente,
deserda,
Bola submissa, escrava
do vento,
Sabão enamorado, amante
da fé.
Afonso Caldeira, 14 anos – Torres Novas, Colégio
Andrade Corvo, prof Carla Veríssimo
Desafio nº 53 – uma imagem, bola de
basquetebol (literal ou metafórica)
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