Chove nesta tarde de Outono.
Caminho a pontapear as folhas avermelhadas e embrulhadas numa encruzilhada de pensamentos revoltos como o mar da Nazaré. Que susto! Vejo-te mesmo à minha frente. A tua
simples palavra, um Olá, traz-me de volta a única via de pensamento, tu. Quebras o silêncio e dás-me um
sorriso. Já não é Outono. Sinto calor como se estivesse em pleno deserto, mas não tenho sede. A tua presença sacia-me. Abraças-me e ofereces-me a paz.
Anabela Silva, 46 anos, Sintra
Desafio nº 54 – pares de palavras com sentido contrário
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