Respirava
baixinho para não assustar o sonho. Não fosse ele pregar-lhe uma partida e
acordar o presente.
Andava
descalça para sentir a textura do chão e rebolava na relva chorosa da manhã. As
árvores contavam-lhe os seus segredos e os pássaros cantavam-lhe as mais belas
melodias de embalar. E embalada no sonho dormia, acordada apenas pelo que
sentia.
Aquela
imagem da Quinta onde habitava a simplicidade da vida.
Sílvia Mota Lopes, 43 anos, Braga
(história sem desafio)
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