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(história sem desafio)
Votar!
Junto à mesa de voto, eu e a minha filha de quatro anos:
– A menina não pode ir consigo votar.
– Não pode?
– Não. Pode deixá-la aqui connosco.
– Bem, filha, tens de ficar aí. Não pode porquê?
– É a lei. O voto é secreto.
Dirijo-me sozinho ao posto de votação, perplexo com a cegueira interpretativa das leis. De caneta na mão, pronto a assinalar a cruz, volto-me para os membros da mesa:
– Ah, já percebi, ela podia influenciar-me!
(história sem desafio)
Votar!
Junto à mesa de voto, eu e a minha filha de quatro anos:
– A menina não pode ir consigo votar.
– Não pode?
– Não. Pode deixá-la aqui connosco.
– Bem, filha, tens de ficar aí. Não pode porquê?
– É a lei. O voto é secreto.
Dirijo-me sozinho ao posto de votação, perplexo com a cegueira interpretativa das leis. De caneta na mão, pronto a assinalar a cruz, volto-me para os membros da mesa:
– Ah, já percebi, ela podia influenciar-me!
Paulo M.
Morais, 41 anos, Algés