07/11/13

Bonjour!

Bounjour!… Com esta acutilante palavra, Juliana acentuava, na vila, o seu regresso das terras de Napoleão… Retornava do périplo emigrante, exasperante, para sintetizar junto da família uma exaustiva bagagem de saudade... Fatigada pelo calor que gritava, e a transtornava num autêntico filet mignon, e fustigada pelo suor que a atormentava, dirigiu-se ao rio da vila para submergir os dilemas... Porém, o rio, almejando excessos do Inverno, estava seco... Afinal, água de Julho, no rio não faz barulho.

Afonso Caldeira, 14 anos, Alcanena – Colégio Andrade Corvo, Torres Novas, prof Carla Veríssimo

Desafio Rádio Sim nº 3 – um dos provérbios dados no fim

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