Bang!... Um estrépito cavalgar de
touro, avança, canibal e soez… imundo, obstinado, petulante, fecunda a minha
testa, o osso quebra, estala... cegam-me, aqueles chifres, não vejo nada, ou
melhor, tanto quanto miro num dia roubado de tinta, em que me bronzeio à sombra...
nada sinto, aro no meio do nada...
formas fundem-se, cores vexam-se, mortas pelo belo Bin Laden do silêncio... a música estreita o ruído
do silêncio, permite-nos construir com betão especializado pela frequência do
coração...
Afonso Caldeira, 14 anos, Alcanena – Colégio Andrade Corvo, Torres
Novas, prof Carla Veríssimo
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