Terei chegado ao início do derradeiro momento? E se o limite for uma ventura que se entranha como uma complacência sórdida e ameaçadora?
Ter-me-ei cansado da arrogância dos
meus atos, da intolerância de um
sorriso forçado ou do alvoroço conveniente
em que trago a minha alma? E se eu continuar na lucidez submissa dos meus dias só até me agarrar à primeira aragem que venha pôr um ponto final nesta convicção certa que é a minha vida?
Célia Costa, 42 anos, Malveira
Desafio nº 55 – reescrevendo um texto com contrários
Sem comentários:
Enviar um comentário