Pedes para me ler mas
rejeito ir no teu bonito jeito de ser. O mistério do que faço faz-me parecer-te
algo baço. Voltas a insistir e começo lentamente a deixar-me ir. Encostas a
cabeça no meu peito, estás por tudo e eu estou feito. “Quero ler-te”. Dizes
engrossando a voz, fazendo tremer a minha a um ritmo atroz. Então vacilo,
digo-te, tu sonhas ouvi-lo assim. Leio-te uma frase que escrevi “o teu começar
é o meu fim”.
Salvador Fachada, 25 anos, Lisboa
(história sem desafio)
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