04/11/13

O teu medo já não é de mãe, é de avó

Rasgar mar dentro sem saber se chego a terra, ousadia para contrariar a fera. Mais uma encruzilhada mal sarada no silêncio de primavera. Afirmo a mania de ter nascido antes da hera. Cedo percebeste que fugia à regra. Tem calma com o meu desgoverno, tomara muitos terem o susto deste inferno. Dou parte de fraco na confidência de medo. Eu não te deixo neste dessegredo só. O teu medo já não é de mãe, é de avó.

Salvador Fachada, 25 anos, Lisboa

Desafio nº 54 – pares de palavras com sentido contrário

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