Eram ocas as conversas. Enfiadas num saco seria pouco para o tão importante
e profundo caso em questão. E alguém
dizia em voz bem sonante: “que se cosa
esse asco!”
Eu sussurrava, bem
baixinho, só em minha alma: ”coas as
palavras sem que o caos te
perturbe…”
E ouvia, sem que alguém
se enchesse de luz, a continuação das ditas palavras… agora pensava: “uma soca bem certeira, espalhando tão vã
papelada.” Que afinal não serviam para nada!
Lucrécia Alves, 53 anos, Agualva
Sem comentários:
Enviar um comentário