OUVIR o
programa!
Tudo sim!
Sim. Era só sim. Nada mais se lhe escapava dos lábios senão o sim, a nefasta palavra da concordância. Sempre. Não havia forma de a contornar. Era tudo sim. SIM! Quer ouvisse, quer falasse ou até viajasse até onde a sua linda cabecinha mandasse. Já me irritava ouvir tanto sim. Era tão fácil, tão colorido, para ela. E aquele sim, que eu não queria ouvi-la dizer, ao outro, que se tornaria seu marido, era o meu não.
Carolina Cordeiro, 34 anos, Ponta Delgada, São Miguel, Açores
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