Há dias que ninguém entrava ali,
apesar de todos conhecerem o caso. O caos era evidente e o asco que sentiu quase a fez
desistir.
Arranjou um saco onde colocou todos os
detritos e uma soca
perdida, pôs de parte alguma roupa, à espera que alguém a cosa.
Que cabeças ocas deixam assim ao abandono um
ser que tanto as amou?
Por que coas a felicidade, meu Deus, e
não a deixas jorrar sobre os mais infelizes?
Maria de Fátima Esteves Martins, 44 anos,
Coimbra
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