20/11/13

Repetitivamente

Revejo o processo insistentemente, crio-lhe diferentes provas para que possa dar sempre o mesmo preâmbulo. O sucesso é completamente ignorado, finjo vaidoso ser imune a ele e pinto o maior clarão das mais coloridas cores (como se fosse um optimista). O espaço infinito está quase aí, se é que não me apanhou já sem eu ter dado pelo favónio a arrastar-me. Enfim, a velha afirmação persiste. O meu desassossego está mais social, a impaciência essa, contínua igual.

Salvador Fachada, 25 anos, Lisboa

Desafio nº 55 – reescrevendo um texto com contrários

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