Como posso embalar-te
neste meu mar de palavras.
Se és ausência, terra apenas.
Não me peças mais para
jogar um jogo sem regras.
Sou plenamente amiga dos princípios.
Perante o susto que me proporcionaste só me fizeste regressar de novo à vida.
Sou serenidade agora.
Não te confidencio mais. Nem mais um pedaço do meu ser.
Deixaste-o desprotegido por algum tempo.
E nesta sede de te beber, envolvi-me numa encruzilhada de sentimentos.
Hoje estrada reta.
Inteiramente saciada.
Sílvia Mota Lopes, 43 anos, Braga
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