Frik estava desconfiado. Afinal, aquilo entrara
sem pedir licença, motivara grandes festas, ficara enfeitado como um rei e, agora
que se chegava a ele, não lhe dirigia a palavra. Nem parecia dar pela sua presença.
Ora, como cão inteligente que era, Frik resolveu falhar-lhe com voz grossa, a usada
para afugentar ameaças aos donos. Rosnou-lhe, avançou, ladrou e… Zás! Aquilo atacou-o.
Frik fugia agora a ganir, levando a memória da picadela de agulha de pinheiro no
nariz!
(em memória do verdadeiro Frik, ilustrado pela Carla Nazareth a partir de uma fotografia)
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