A bola quieta,
expectante, aos seus pés.
Incomodava-o, era
verdade. Estava em dívida para com ela.
O campo: vazio.
E a bola, maldita!, aos
seus pés; tensa, à espera.
Olhou em volta,
verificando: vazio. Baixou-se, agarrando-a. Aproximou-se do cesto em passos
cada vez menos hesitantes e, após um último momento de dúvida, encestou.
Certeiro!
Subitamente, as bancadas
ribombaram em palmas estrondosas, a equipa levava-o em ombros, e o fantasma,
vencido pela confiança!
Marta Trindade, 15 anos, Lisboa
Desafio nº 53 – uma imagem, bola de
basquetebol (literal ou metafórica)
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