Lia um livro no jardim, sossegada, quando oiço murmurar… uma abelha ousava voar em ziguezague, planeando enterrar-se na minha sandes de queijo.
Pousou no botão da minha camisa. Gritei, xinguei e ela tremeu. Tentou fugir, mas eu imobilizei-a com um pontapé certeiro. Não pensei na hipótese de levar uma ferroada na unha. Ruborizei, verti lágrimas de dor, mas consegui suster o grito.
Felizmente, o doutor Caramelo jogava dominó perto do lago dos nenúfares e cuidou de mim.
Catarina Azevedo
Rodrigues, 40 anos, Lisboa
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