As tuas palavras não são
alfinetes. Não são brasa. Não espetam o meu ouvido. As tuas palavras não são
ignóbeis, não estão vazias- fala, não, não é irritante. As tuas ideias não são
murros na existência e não são facadas nos sonhos. Descansa, com o meu dedo não
vou arrancar o teu olho, não o esquerdo. Não vou afogar os teus desejos, não
como fizeste aos meus. Vou fico um nós em chamas, mas já não só.
Catarina Confraria Peças, 42
anos, Lisboa
Desafio nº 59 – 14 vezes a palavra não
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