Que coisa prodigiosa quando começou no escuro a magia de alvor.
E quando, no horizonte, os raios nítidos tornavam-se mais intensos.
Fui forçado a acordar, quando esta luz penetrava no meu sonho.
Adormeci quando ancorava uma barquinha numa enseada na serra de Arrábida.
Que paraíso pacífico, quando se viam os galhos musgosos balançando
independentes.
De repente, quando o sino do convento começou a badalar severamente.
Fui forçado a acordar, quando o repique penetrava no meu sonho.
Theo De Bakkere, 60 anos, Antuérpia
Bélgica
Sem comentários:
Enviar um comentário